Foto: Prefeitura de Fortaleza/ Divulgação |
Fortaleza lidera o ranking estadual com um potencial de R$ 82 bilhões, colocando a capital na 7ª posição do Brasil.
Os cearenses deverão desembolsar R$ 200 bilhões em compras e serviços ao longo de 2024, de acordo com a pesquisa sobre potencial de consumo IPC Maps. Esses dados colocam o Ceará na 10ª posição nacional em termos de movimentação de recursos. O segmento que mais deverá atrair dinheiro no estado é a habitação, com R$ 40 bilhões, seguido pela alimentação, com R$ 30 bilhões, e o mercado de veículos, com R$ 18 bilhões.
O levantamento também revelou que 30 dos 184 municípios cearenses superaram a marca de R$ 1 bilhão em potencial de consumo, destacando-se como mercados bilionários. Dentro dessa cifra, os maiores gastos estão previstos em habitação (R$ 17 bilhões), alimentação no domicílio (R$ 9 bilhões), higiene e cuidados pessoais (R$ 7 bilhões), material de construção (R$ 6 bilhões) e planos de saúde (R$ 5,6 bilhões).
Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, aparece em segundo lugar com um potencial de consumo superior a R$ 9 bilhões. Juazeiro do Norte ocupa a terceira posição com R$ 6,6 bilhões. Outros municípios significativos incluem Maracanaú com R$ 5,6 bilhões, Sobral com R$ 4,7 bilhões e Crato com R$ 3,2 bilhões, todos contribuindo para o robusto mercado de consumo do estado.
A pesquisa revela ainda que o potencial de consumo do Brasil como um todo é de R$ 7,3 trilhões. Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pelo estudo, esses números refletem a recuperação econômica do país no cenário pós-pandêmico. “Até 2019, nossa economia crescia a passos bem lentos, na média de 1% ao ano. Em 2020, veio a Covid-19 e derrubou brutalmente a economia mundial como um todo e, depois disso, o Brasil felizmente conseguiu se levantar e passou a apresentar índices maiores de crescimento”, avaliou Pazzini.
Com a circulação de um volume maior de dinheiro, o Brasil viu um aumento significativo no número de novas empresas. O levantamento aponta um acréscimo de 8,1% no perfil empresarial, resultando na abertura de quase 2 milhões de novas unidades nos setores de indústria, serviços, comércio e agribusiness. Esse crescimento empresarial é um indicativo positivo da capacidade de recuperação e expansão econômica do país.
Fonte: Diário do Nordeste