Foto: Reprodução / Governo Federal |
Criado pelo governo federal em 2003, o programa tem como objetivo
combater a pobreza e a desigualdade social, fornecendo transferência
direta de renda para famílias em situação de pobreza e extrema pobreza.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 13 estados brasileiros, o número de beneficiários do programa social Bolsa Família supera o número de empregados. No Ceará, por exemplo, em fevereiro deste ano, 1.520.013 pessoas eram beneficiárias do programa, enquanto 1.242.425 estavam empregadas. Essa situação é comum em outros estados do Nordeste, como Maranhão, Piauí, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia e Rio Grande do Norte, bem como em Amapá, Pará, Acre, Amazonas e Pernambuco.
Em todo o país, a diferença é ainda mais acentuada, já que há 12,9 milhões de beneficiários do Bolsa Família, enquanto 42,8 milhões têm empregos formais.
Embora o Bolsa Família seja essencial para garantir a sobrevivência dessas famílias, o alto índice de desemprego no país e a precarização do mercado de trabalho ainda são desafios significativos a serem enfrentados para garantir a autonomia financeira dos brasileiros em situação vulnerável.