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| Foto: Divulgação / Site Bolsa Família do Brasil |
Bolsa Família terá novas diretrizes a partir de julho com foco em emprego e transição de renda.
A partir de julho de 2025, entram em vigor mudanças importantes no Bolsa Família, voltadas a facilitar a transição dos beneficiários para o mercado de trabalho formal sem que percam imediatamente o acesso ao benefício.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, comandado por Wellington Dias, as alterações permitirão que famílias que tenham um aumento na renda permaneçam no programa, desde que ainda estejam em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
O objetivo do governo é fortalecer a rede de proteção social durante esse período de transição, incentivando o emprego com carteira assinada, o empreendedorismo e a capacitação profissional. Essas mudanças fazem parte de um processo de aperfeiçoamento do programa, alinhado com políticas de inclusão produtiva.
Transição estendida após aumento de renda
A principal alteração prevê que, mesmo ultrapassando o limite de R$ 218 por pessoa, os beneficiários poderão continuar recebendo o auxílio por até 12 meses, desde que a renda por integrante da família não ultrapasse R$ 706 mensais. Atualmente, esse teto está em R$ 759, com possibilidade de permanência por até 24 meses.
O Ministério destaca que a formalização do trabalho, como a assinatura da carteira, não resultará na perda imediata do benefício. A nova regra busca remover obstáculos que desmotivavam os beneficiários a ingressar no mercado formal.