Em janeiro deste ano, Fortaleza registrou o terceiro maior aumento no custo da cesta básica entre as capitais brasileiras.
As maiores elevações ocorreram em Salvador (6,22%) e Belém (4,80%). Segundo um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os consumidores fortalezenses desembolsaram, em média, R$ 700,44 para adquirir os itens essenciais, o que representa um acréscimo de 3,96% em relação a dezembro.
Esse valor equivale a 49,88% do salário mínimo vigente, de R$ 1.518, e exige mais de 100 horas de trabalho para ser obtido, conforme aponta o estudo do Dieese.
Dentre os produtos analisados na capital cearense, o tomate teve a maior alta de preço (43,08%), seguido pelo café (14,05%) e pela farinha (4,39%). Em contrapartida, alguns alimentos apresentaram redução nos valores, como o feijão (-3,72%), a carne (-1,82%) e o arroz (-1,03%).
No ranking das cestas mais caras, São Paulo lidera, com um custo de R$ 851,82, o que representa cerca de 60% do salário mínimo. Por outro lado, Aracaju tem a cesta básica mais barata, avaliada em R$ 571,43.